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Relações comerciais Brasil-China

Atualizado: 17 de jun. de 2022


Nos últimos 20 anos, tem-se visto um crescimento da presença chinesa no mercado brasileiro. A relação bilateral entre as importações de produtos chineses de alto valor agregado, ou seja, produtos submetidos a um processo produtivo mais complexo, e as exportações de commodities brasileiras para o país evidenciam uma interdependência assimétrica entre Brasil e China.


Produtos importados e exportados


Nesse sentido, as relações de exportação de produtos brasileiros para a China são baseadas principalmente em produtos com baixo valor agregado. Pode-se destacar produtos como o minério de ferro e os seus derivados, que representaram a maior parcela das exportações em 2021 (25%, ou seja, US $28,8 bilhões) e a soja, segundo produto mais importante (23%, simbolizando, US $27,2 bilhões). Outros produtos importantes foram: óleos brutos de petróleo; carnes, sejam bovinas, suínas ou de aves; e açúcares e melaços. No ano passado, as exportações brasileiras totalizaram US $87.907.887.856.


Mudando o foco para as importações brasileiras da China, o Brasil importa em maior volume produtos manufaturados, e as importações provenientes do país asiático, em 2021, representaram mais de um quinto de tudo que o Brasil importou no ano e o equivalente a US $47.650.945.510. Nesse contexto, os produtos mais cobiçados pelos brasileiros foram: equipamentos de telecomunicação, que totalizaram US $4,5 bilhões; válvulas e tubos termiônicos; compostos organo-inorgânicos; máquinas e aparelhos eletrônicos; medicamentos; e adubos e fertilizantes.


Vale ressaltar que a balança comercial entre o Brasil e a China é favorável, ou seja, o Brasil exporta um valor maior do que ele importa, e a China é o país para o qual o Brasil mais exporta. Um exemplo do sucesso das trocas comerciais foi o ano de 2021, o Brasil apresentou um superávit de quase US $40 bilhões.


Perspectivas para os próximos anos


Estudos indicam que a China possui interesse em se tornar a próxima superpotência mundial. Alguns especialistas já projetam que a China será a maior economia global nos próximos 10 a 15 anos e que o centro da gravidade da economia mundial vem se movendo em particular para a China. Para seguir crescendo, a China terá que passar por novas reformas de grande escala, que vão demandar um enorme esforço de mobilização de recursos, novas fontes de financiamento e maior integração à economia global. Portanto, a China buscará crescer de forma qualitativa mais do que quantitativa.


É nítido que o Brasil não está entre os primeiros que se beneficiariam das novas mudanças no plano econômico Chinês, mas, o crescimento da China oferece oportunidades únicas em termos de novos mercados para os produtos e serviços brasileiros. Por isso, é de suma importância que os empreendedores brasileiros identifiquem e explorem alternativas existentes, visando o êxito.


Atualmente, o Brasil fornece commodities para a China e adquire bens e serviços de alto valor agregado, contudo as commodities devem ser vistas como um ponto de partida de um horizonte de possibilidades. No âmbito externo, a China tem procurado fortalecer o comércio e o investimento com o Brasil a partir da concessão de apoio financeiro em troca de acesso a recursos naturais e mercados. Embora a relação já seja ampla, é possível ainda buscar uma expansão.

Com as perspectivas de crescimento da China, o comércio será ainda mais requisitado, provavelmente aumentando a demanda de commodities e ampliando a participação do Brasil em seus mercados. Considerando as necessidades da China nas áreas de energia, minerais e produtos agropecuários, os investimentos chineses no país ainda poderão crescer muito nos próximos anos, visto que já possuem concessões de acordos financeiros em troca de recursos naturais.

Outro ponto importante é que com o aumento do tempo do visto e com a economia chinesa em estabilidade, o turismo pode crescer também. Além da possibilidade do estabelecimento de parcerias na área tecnológica, que é uma área que vem aumentando aos poucos no Brasil e podem gerar muitos logros em sua relação com a China, que busca elevar a eficiência, reduzir custos e preservar o meio ambiente. Portanto, há espaço para colaborações sino-brasileiras em ciência, tecnologia e inovação.


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Texto produzido por: Beatriz Vieira, Felipe Moura e João Pedro

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