Exportação de tapioca: o novo movimento da agroindústria brasileira
- Bryan Melo
- há 24 horas
- 4 min de leitura
A tapioca, alimento milenar de origem indígena e pilar da culinária brasileira, transcendeu fronteiras e se consolidou como um produto de grande potencial no comércio exterior. A tendência global por alimentos saudáveis, naturais, feitos com poucos ingredientes e, principalmente, sem glúten, impulsiona a demanda pela fécula e goma de mandioca, base da tapioca.
Nesse contexto, o mercado global de tapioca demonstra um crescimento constante, com projeções para alcançar cifras bilionárias nos próximos anos. O Brasil, apesar de ser o quarto maior produtor mundial de mandioca, ainda tem uma participação modesta na exportação de seus derivados, o que revela um vasto espaço para a expansão e diversificação de mercados.
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Por que a tapioca voltou ao radar internacional?
Historicamente, a tapioca e seus derivados são exportados pelo Brasil, mas a atenção ao mercado internacional cresceu significativamente nos últimos anos. O reconhecimento das qualidades nutricionais da tapioca (como ser rica em carboidratos, ter baixo teor de sódio e gordura, além de ser livre de glúten) a posicionou como um ingrediente atraente para consumidores com hábitos alimentares mais conscientes e saudáveis.
Frente a esse cenário de valorização do alimento, o Brasil registrou um crescimento notável na exportação de tapioca (em todas as suas formas, como féculas, flocos, etc.). Somente em 2024, o volume exportado superou 5,8 mil toneladas, um estrondoso aumento de 50,98% em relação ao ano anterior. Este dado, levantado pela plataforma Comex Stat, demonstra a resiliência e o enorme potencial de crescimento dos produtores brasileiros neste nicho do comércio exterior.
Como surfar nessa onda?
Sob essa perspectiva, é vital analisar os principais importadores e as tendências de mercado para garantir um bom lucro sobre as oportunidades! Países como Estados Unidos, Japão, França, Canadá e Reino Unido têm sido notáveis importadores da tapioca brasileira. O Japão, por exemplo, foi um dos primeiros países a fechar negócios com a massa de tapioca embalada a vácuo de uma empresa brasileira, demonstrando a aceitação do produto em mercados asiáticos exigentes. E além disso, Estados Unidos e Portugal também são apontados como mercados com grande potencial para a internacionalização da goma de tapioca, considerando o tamanho das comunidades brasileiras presentes nestes países.

Dessa forma, fica explícito que a escolha do mercado alvo é fator determinante para o sucesso ou fracasso da sua operação. Se você deseja diminuir sua margem de erro, e aumentar sua probabilidade de sucesso e lucratividade, a opção mais segura é sempre contar com a ajuda de especialistas. Clique no botão abaixo e ganhe um diagnóstico da Domani Consultoria Internacional, de forma completamente gratuita.
O plano estratégico para a exportação de tapioca
Para que um produtor brasileiro possa aproveitar as vantagens deste cenário cheio de oportunidades, é fundamental um plano estratégico para adentrar o mercado internacional que vá além da qualidade do produto:
Estudo de Mercado e Regulamentação: identificar os mercados-alvo (como EUA, Canadá ou Japão) e entender os requisitos sanitários e certificações específicas que são exigidas por cada um destes mercados. Assim, é essencial conhecer estrategicamente o mercado que se pretende adentrar para assegurar um processo facilitado e sem imprevistos!
Adequação do Produto e Embalagem: investir em embalagens com rotulagens objetivas e informações em múltiplos idiomas pode ser uma estratégia relevante para ganhar a confiança de mercados exigentes. A embalagem a vácuo, por exemplo, é crucial para garantir a qualidade de determinados produtos durante o transporte de longa distância.
Canais de Distribuição: participar de feiras internacionais de alimentos, como a Apas, pode ser uma forma eficaz de conhecer importadores e distribuidores. A internet se consolidou como um importantíssimo canal para promoção e realização deste eventos, logo, ter o mapeamento de quando acontecem e como participar dessas feiras internacionais passou a ser etapa obrigatória para aqueles que queiram aquecer o contato com potenciais compradores.
Afinal, como se preparar para esse novo cenário?
O mercado internacional de tapioca está em pleno vapor, impulsionado por uma mudança de comportamento do consumidor global que busca alimentos mais saudáveis e naturais. A questão não é se o seu produto tem potencial, mas sim "como sua empresa pode sair na frente?"
O sucesso da exportação não é apenas ter um produto de qualidade: é ter o conhecimento técnico, a estratégia logística e a análise financeira para navegar pelas complexidades do comércio exterior.
Assim, o potencial de expansão e diversificação de mercados para a tapioca brasileira é inegável, mas a internacionalização requer precisão e planejamento. Não perca tempo tentando decifrar sozinho as exigências aduaneiras, a melhor rota logística ou a análise financeira de um novo mercado. A Domani pode te mostrar o caminho de forma mais ágil e segura!
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Referências:
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Comex Stat: Estatísticas de Comércio Exterior Brasileiro. Brasília, 2024. Disponível em: https://comexstat.mdic.gov.br. Acesso em: 22 out. 2025.
EMBRAPA MANDIOCA E FRUTICULTURA. Tapioca e Derivados da Mandioca: Tecnologias e Oportunidades de Mercado. Cruz das Almas: Embrapa, 2022. Disponível em: https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura. Acesso em: 15 out. 2025.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). A Cultura da Mandioca no Brasil: Aspectos de Produção e Comercialização. Brasília: Conab, 2023. Disponível em: https://www.conab.gov.br. Acesso em: 27 out. 2025.
FAO. The Global Cassava Market and Trends in Consumption. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations, 2023. Disponível em: https://www.fao.org. Acesso em: 10 out. 2025.



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