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Importação de Chocolates

Atualizado: 24 de set. de 2021

Em todo o mundo, o chocolate é visto pelos consumidores como uma “comfort food”, ou seja, um alimento que muitas vezes nos lembra da infância e nos traz um sentimento de conforto, de alegria e de alento. No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicad), o consumo de chocolate faz parte da vida de 75% da população. 88% compram a delícia para consumo próprio e também para presentear, especialmente em datas como a Páscoa, o Natal e o Dia dos Namorados. Isso tudo faz do nosso país o sexto maior mercado consumidor de chocolate do mundo em volume de vendas, atrás apenas de países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França. Em 2018, o faturamento deste segmento foi de mais de R $13 bilhões.




Perspectivas para o mercado brasileiro


Diversas empresas de capital estrangeiro visam um potencial estratégico no Brasil, considerando que o país possui uma cadeia produtiva completa de chocolate, desde o cacau, leite, açúcar até a embalagem do produto. Os principais produtores de cacau estão localizados no Pará e na Bahia, garantindo a produção de chocolates brasileiros para o mundo inteiro.


A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB) representa os principais fabricantes no Brasil, e indica que a indústria de chocolate brasileira fatura cerca de R$ 26,4 bilhões e gera mais de 42 mil empregos. Embora boa parte do setor seja representado por grandes companhias, as pequenas e médias empresas do segmento também merecem atenção, pois conseguem competir em termos de qualidade no mercado estrangeiro.


O potencial de crescimento ainda é muito grande. Para se ter uma ideia, em média, o brasileiro consome por ano 2,8 kg per capita da famosa guloseima – já na Europa, essa quantidade chega a 7,5 kg por habitante! Nesse contexto, o mercado de chocolate gourmet ganha especial destaque. O setor vem crescendo até três vezes mais que o mercado de chocolate tradicional.

Esse último dado é especialmente relevante para as empresas interessadas na importação, uma vez que os chocolates estrangeiros frequentemente atendem à procura do consumidor por produtos diferenciados, mais sofisticados e também por produtos do segmento premium. Em 2018, foram importadas e comercializadas 66.730 toneladas de chocolate no Brasil, segundo estatísticas oficiais da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. A Europa, a Argentina, os Estados Unidos, a Itália, a Suíça e a Bélgica são os nossos principais parceiros comerciais nesse setor.


Características gerais do mercado


A produção mundial de cacau é concentrada basicamente nos países em desenvolvimento, principalmente da África, responsável por mais de 60% da produção global, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Os principais exportadores de cacau são Gana, Costa do Marfim e Holanda (Países Baixos). Atualmente, os estados brasileiros produtores compram grãos de cacau principalmente dos países do leste da África para processamento interno, que pode resultar na venda do produto acabado no mercado nacional ou internacional. Embora não seja um dos maiores consumidores na cadeia mundial, o Brasil possui forte atuação na produção e consumo de chocolate. Levando em consideração os desafios enfrentados este ano, houve uma grande queda nas operações de compra e venda. As exportações registraram queda de 15,3% e as importações uma redução de 26,2%.

Em cadeia, os países desenvolvidos são também os maiores compradores e vendedores mundiais do produto. Apenas Europa e os Estados Unidos correspondem a cerca de 55% do consumo do chocolate no mundo, enquanto os suíços consomem mais de 9 kg de chocolate por ano, ficando em primeiro lugar no consumo desse alimento.


Cenário mundial e COVID-19

Por conta da crise provocada pela COVID-19, o consumo de chocolate caiu a nível mundial. No Brasil a queda foi percebida tanto nas importações (9,6% no primeiro semestre do ano) como nas exportações (35,3% no primeiro semestre do ano). Mesmo com as adversidades — que o Brasil tenta se recuperar pouco a pouco — o país foi oficialmente reconhecido em 2019 pela Organização Internacional do Cacau (ICCO) como país exportador de cacau 100% fino e de aroma, que possui alto valor agregado.

Atualmente, o processo de produção do cacau para exportação é a granel (ou “Bulk”), com baixo valor agregado e se dá da seguinte forma: plantio, colheita, fermentação, secagem, armazenamento, limpeza e torragem. No entanto, é sabido que o Brasil possui grande potencial para aumentar sua produção e exportação.

A indústria cacaueira movimenta milhões de dólares em toda sua cadeia produtiva, gerando emprego, renda, atraindo investimentos estrangeiros e, consequentemente, reduzindo a pobreza das regiões produtoras.

Espera-se que até 2024 a produção brasileira seja impulsionada por incentivos governamentais para a região norte do país.


Como a Domani pode ajudar?

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